O jornalista Armando Pereira da Silva faleceu no dia 11 de Junho, sábado. Nascido em Oliveira de Frades, a 3 de Dezembro de 1940, iniciou na década de 60 uma carreira de jornalista que lhe granjearia o respeito profissional da classe e a amizade dos camaradas das redacções onde trabalhou: delegação em Lisboa de «O Comércio do Porto», «Vida Mundial», «Diário de Lisboa» e «O Diário», de que foi o primeiro chefe de redacção e director nos anos 80.

Foi presidente da Direcção da Casa da Imprensa no biénio 1972/73 e integrou o seu Conselho Geral entre 2009 e 2019

Militante do PCP, Armando Pereira da Silva publicou dois livros. Um de ficção, «Praia Nua: Contos», em 1963. Outro livro que é uma viagem histórica sobre a luta pela gestão democrática dos terrenos baldios durante o regime fascista, «Talhadas do Vouga - Ocupação sem Limites», em 1973.

Abandonado o regime activo, incrementou o seu trabalho como tradutor, com dezenas de obras publicadas sobretudo de carácter sociopolítico. Deu nesse período, durante vários anos e até a doença o impedir, um precioso apoio jornalístico à edição de «O Militante».