No 1.º de Maio, em Lisboa, o Secretário-geral do PCP rejeitou que em Portugal continue a existir «este fenómeno de trabalhar e empobrecer ao mesmo tempo», agravado com os aumentos dos preços. Como solução, Jerónimo de Sousa recusou «subsídios aqui ou acolá» e insistiu na «valorização dos salários dos trabalhadores».
«Esta grande manifestação tem como objectivo a valorização do trabalho e dos trabalhadores, a questão fundamental da valorização dos salários e das pensões e reformas, a valorização dos profissionais de saúde, da escola pública e dos pequenos e médios empresários» e constitui «uma grande jornada de luta, no seguimento das comemorações do 25 de Abril».
Jerónimo de Sousa assegurou que, «em relação a esses objectivos, o PCP fará tudo para conseguir essa valorização que é devida aos trabalhadores».
O Secretário-geral do Partido foi acompanhado por Francisco Lopes, João Oliveira e Carina Castro, membros dos organismos executivos do Comité Central, por membros das direcções regionais de Lisboa e Setúbal e uma dirigente da JCP.