Meia centena de investigadores e cientistas de 23 países divulgaram um apelo em que exigem reduções drásticas no sobre-consumo e na promoção da agricultura e pesca intensivas. Em causa está a biodiversidade, advertem.

Os especialistas consideram importante mas insuficiente o objectivo de proteger 30 por cento das áreas terrestres e marinhas, já que, sublinham, não basta dar atenção a essas zonas para travar e inverter a perda de biodiversidade.

É necessário um investimento substancial em monitorização e aprofundar o conhecimento muito para lá do que se encontra registado, bem com travar o depredação e sobre-exploração dos recursos, afirmam os investigadores e cientistas, cuja avaliação se insere na discussão do roteiro global da biodiversidade pós-2020, que está a ser negociado no âmbito da Convenção das Nações Unidas para a Biodiversidade e deverá ser adotado numa cimeira que se realizará este ano na China.