Cofaco do Pico
Para que sejam urgentemente postas em prática as medidas de apoio aos trabalhadores despedidos em Janeiro de 2018 da fábrica de conservas que a Cofaco decidiu encerrar na ilha do Pico, o Sindicato das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Comércio e Escritórios, Hotelaria e Turismo (SITACEHT) dos Açores apelou à intervenção do Presidente da República.
No final de uma reunião com o Representante da República, em Angra do Heroísmo, a 29 de Dezembro, o coordenador do sindicato, Vítor Silva, citado pela agência Lusa, admitiu que o caso possa seguir para tribunal, caso persista, para lá de 15 de Janeiro, o incumprimento das majorações aprovadas e que deveriam entrar em vigor em Janeiro de 2021, mas só foram objecto de regulamentação em Agosto. Mesmo assim, o atraso nos pagamentos já é superior a quatro meses.
«Não é aceitável, é inacreditável que, depois de ter saído uma legislação, esta legislação esteja na gaveta do departamento informático da Segurança Social», comentou Vítor Silva.
Um anterior alerta, salientando que muitas pessoas estão a perder o subsídio de desemprego, fora dado pelo sindicato no dia 21, em conferência de imprensa.
No dia 23, a Direcção da Organização da Região Autónoma dos Açores do PCP exigiu a aplicação imediata da lei, «para minimizar o impacto social e económico de um despedimento colectivo que nunca devia ter acontecido, e que levou à perda de 300 postos de trabalho directos e indirectos, com graves consequências na Ilha do Pico».