O es­pec­tá­culo co­me­mo­ra­tivo do Cen­te­nário do PCP dará ex­pressão a di­versas ex­pres­sões ar­tís­ticas que vão da po­esia, à dança, à mú­sica po­pular e ao jazz, su­bli­nhando-se os apon­ta­mentos de mú­sica lu­só­fona com o Cante Alen­te­jano, o Fado e as Mornas, pa­tri­mó­nios ima­te­riais da Hu­ma­ni­dade.

A de­mo­cracia cul­tural, in­dis­so­ciável da de­mo­cracia nas suas di­men­sões po­lí­tica, eco­nó­mica e so­cial, é para o PCP «um factor de eman­ci­pação in­di­vi­dual, so­cial e na­ci­onal, um factor de de­sen­vol­vi­mento mul­ti­la­teral dos in­di­ví­duos e da so­ci­e­dade, um po­de­roso in­cen­tivo ao diá­logo das cul­turas.»

Com este es­pec­tá­culo co­me­mo­ra­tivo do seu Cen­te­nário, em­bora de forma sim­bó­lica e com as na­tu­rais li­mi­ta­ções de tempo e es­paço, pro­cura-se as­si­nalar o papel de­ter­mi­nante do PCP na de­mo­cra­ti­zação da cul­tura, va­lo­rizar o con­tri­buto de todos os ho­mens e mu­lheres da cul­tura, bem como a par­ti­ci­pação cri­a­tiva dos tra­ba­lha­dores e dos ci­da­dãos em geral e suas or­ga­ni­za­ções e grupos, que de forma tão su­blime têm hon­rado o nosso pa­tri­mónio cul­tural.

O es­pec­tá­culo do pró­ximo dia 28 será, pois, um mo­mento alto das co­me­mo­ra­ções do Cen­te­nário do PCP, exal­tante e belo como é a luta que todos os dias se trava pelos di­reitos, a de­mo­cracia e o so­ci­a­lismo.