Postais por salários melhores
Cerca de 40 mil postais dirigidos ao primeiro-ministro foram entregues no dia 20, de manhã, na residência oficial do chefe do Governo, por dezenas de dirigentes e activistas dos vários sindicatos da Frente Comum. Cada postal foi assinado por um trabalhador, a exigir aumento urgente do salário, uma carreira profissional que valorize as funções e uma mudança de política, para valorizar o trabalho e o serviço público.
Esta iniciativa foi realizada «como lembrete, ao Governo, de que a luta dos trabalhadores vai continuar», disse aos jornalistas o coordenador da Frente Comum. Sebastião Santana assegurou, horas depois, à saída da reunião, que deveria ser de negociação suplementar, com a ministra da Administração Pública, que vai haver, já no dia 12, «uma resposta firme dos trabalhadores a esta política de estagnação salarial, de estagnação de carreiras, de não valorização de profissões».