Acção e luta para avançar no direito a envelhecer

O MURPI está determinado em contribuir, pela sua acção e luta, para que sejam superadas as consequências gravosas da pandemia e das medidas de confinamento na vida dos reformados, pensionistas e idosos.

Retomar o direito a viver com segurança e confiança

Num folheto intitulado «Retomar o direito a viver com segurança e confiança. Avançar no direito a envelhecer com direitos», editado para assinalar o Dia Internacional do Idoso, comemorado a 1 de Outubro, a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI reforça que é «tempo» de promover o «direito a viver com segurança e confiança», de «dar combate às desigualdades sociais e à pobreza entre os idosos» e de retomar a «vida associativa» e o «funcionamento das universidades seniores».

Como reivindicação principal, o MURPI avança com a actualização anual de todas as pensões, «dando especial atenção às mais baixas, melhorando todas as prestações sociais (Complemento Solidário para Idosos, complemento por dependência, actualização do Indexante de Apoios Sociais e de outras prestações sociais».

Urgente é, também, «dotar a Segurança Social de meios técnicos e humanos necessários em todos os serviços dos Centros Distritais e Centro Nacional de Pensões, por forma a garantir respostas em tempo útil aos utentes», assegura a Confederação, no documento.

Reforçar o Serviço Nacional de Saúde, com a contratação de mais profissionais de saúde, nomeadamente enfermeiros e médicos, e a atribuição de médico e enfermeiro de família a todos os utentes; perspectivar uma rede pública de equipamentos de apoio aos idosos; dotar as associações de reformados de apoios técnicos e financeiros que permitam a retoma das suas actividades como importantes centros cívicos de associativismo; descontos ou gratuitidade para os cidadãos com mais de 65 anos no acesso à programação dos espaços culturais públicos, são outra exigências.

Acção descentralizada
No dia 22 de Outubro, o MURPI, em conjunto com a Inter-Reformados/CGTP-IN, vai realizar uma acção descentralizada em todo o País para reafirmar o direito dos reformados de retomar a vida com direitos.

 



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