À FESTA, COM ALEGRIA E CONFIANÇA!

«acrescentar força à luta»

Inicia-se amanhã a 45.ª edição da Festa do Avante!, que mais uma vez vai ser a maior iniciativa político-cultural no País. Uma festa queeste ano adquire um significado particular ao dar expressão a um importante momento das comemorações do Centenário do Partido Comunista Português.

Aberta a todos, com um programa cultural de grande qualidade, a Festa do Avante! será de novo festa do convívio, da amizade, da camaradagem, da alegria, do trabalho, da cultura, do desporto, da solidariedade e da fraternidade. Será mais uma vez a Festa de Abril e dos seus valores,uma festa que se cruza com a luta organizada pela transformação social de Portugal e do mundo.

A Festa do Avante! de 2021 será um lugar tranquilo e seguro com todas as condições de protecção sanitária asseguradas, onde será possível fruir, com alegria e confiança, a cultura e a vida.

Não haverá, de facto, nenhum outro lugar pelo País fora mais seguro do que a Festa do Avante! no fim de semana de 3, 4 e 5 de Setembro.

Mas, sendo tudo isto, a Festa do Avante! marcará também a fase final da pré-campanha e o início da campanha eleitoralda CDU para as autárquicas de 26 de Setembro, com destaque para o Comício da Festa no domingo, para o qual importa desde já assegurar uma grande mobilização organizada.


Por isso mesmo, ao mesmo tempo que se despendem os últimos esforços na divulgação e mobilização para a Festa, na venda da EP, na organização do seu funcionamento, prossegue a acção geral do PCP na luta pelos direitos e condições de vida dos trabalhadores e do povo e na afirmação da necessidade de ruptura com a política de direita e de afirmação da política alternativa patriótica e de esquerda.

E é por isso que, enquanto outros, como é o caso do Governo do PS, se esforçam em exercícios de propaganda para dissimular as suas opções pela defesa dos interesses do grande capital ou, como é o caso do PSD e CDS e dos seus sucedâneos do Chega e da Iniciativa Liberal, em promover projectos reaccionários de retrocesso social, o PCP prossegue a sua acção, batendo-se pelo aumento geral dos salários (incluído os dos trabalhadores da Administração Pública) e do SMN para 850 euros; pela valorização das profissões e das carreiras; pelo aumento geral das reformas; pelo investimento público efectivo; pela reconstrução do aparelho produtivo e defesa da produção nacional; pela gratuitidade das creches para todas as crianças; pelo reforço do SNS, nomeadamente com a contratação de profissionais e a valorização das suas profissões e carreiras; pelo cumprimento do Orçamento do Estado de 2021 exigindo a aplicação de todas as medidas positivas nele inscritas pela activa intervenção do PCP.


É neste quadro de festa e de luta que avança a batalha política de preparação das eleições autárquicas de 26 de Setembro, com a CDU empenhada em dinamizar uma vasta acção de esclarecimento e de mobilização para o apoio e o voto nesta Coligação com diversas acções e iniciativas, como as que se realizaram desde a passada quinta-feira, em Lisboa, Alcácer-do-Sal, Grândola, Arraiolos, Montemor-o-Novo, Almada, Vila Franca de Xira, Setúbal, Peniche e Marinha Grande com a participação do Secretário-geral do PCP.

Trata-se de uma importante batalha política de massas que terá tanto mais êxito quanto mais envolver os candidatos da CDU numa acção determinada de auscultação, contacto, convencimento e esclarecimento das populações.

Como afirmou o Secretário-geral do PCP no comício em Vila Franca de Xira, «hoje está cada vez mais claro que não são só as freguesias e os concelhos deste País que ficam a ganhar com a intervenção e o reforço da CDU. É o País que precisa da intervenção e acção reforçadas do PCP e da CDU, como o comprova a vida política nacional destes anos mais recentes, com a sua intervenção dirigida à recuperação de direitos e condições de vida usurpados por diversos governos do PS, PSD e CDS e pelos seus acordos com a troika estrangeira.»

 

O tempo é, pois, de opções que respondam aos problemas dos trabalhadores, do povo e do País.

É pela concretização de tais opções na vida política nacional que o PCP estimula e apoia a luta dos trabalhadores em defesa do emprego, por aumentos salariais, face à resistência das associações patronais e dos partidos que as representam, incluindo o Governo PS, que são mãos largas para dar milhões e milhões de euros para lucros e dividendos – a quem acenam desde já com as verbas do PRR –, ao mesmo tempo que boicotam aumentos salariais para os trabalhadores que produzem a riqueza.

 

À festa, pois, com alegria e confiança! E, em festa e em luta, vamos em frente, a pensar nas eleições e em todas as dimensões da luta, que prossegue. Com a convicção de que é possível dar um forte impulso no reforço eleitoral da CDU e, com mais CDU, acrescentar força à luta e à razão de todos os que aspiram a uma vida melhor e a uma outra política no plano nacional, que dê resposta aos problemas do País.