Solidariedade com a Palestina nos Jogos Olímpicos de Tóquio

O ju­doca su­danês Mohamed Ab­dal­ra­sool aban­donou na se­gunda-feira, 26, a com­pe­tição olím­pica Tó­qui­o2020 de -73 kg antes do com­bate com o is­ra­e­lita Tohar Butbul. Antes, no sá­bado, o ar­ge­lino Fethi Nou­rine foi obri­gado a en­tregar a sua cre­den­cial e deixar os Jogos Olím­picos, de­pois de ter re­nun­ciado à com­pe­tição, pe­rante a pos­si­bi­li­dade de de­frontar Tohar Butbul, em apoio à causa pa­les­ti­niana. «Não ti­vemos sorte com o sor­teio. O nosso ju­doca Fethi Nou­rine teria de en­frentar um ad­ver­sário is­ra­e­lita, e esse é o mo­tivo da sua de­sis­tência. To­mamos a de­cisão certa. Tra­ba­lhamos muito para nos clas­si­fi­carmos para os Jogos Olím­picos, mas a causa pa­les­ti­niana é maior do que tudo isso», ex­plicou o trei­nador de Nou­rine, Amar Ben Yekhlef.

 

 



Mais artigos de: Aconteceu

«O Lugre» no Seixal

«O Lugre», do dramaturgo Bernardo Santareno, estreou a 22 de Julho no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal. Em cena até ao próximo sábado, a peça, com uma minuciosa encenação de Maria João Luís, contraria a visão pacífica e oficial das condições de trabalho e da pesca do bacalhau, divulgada pela ditadura....

«Gaza, mon amour»

O filme palestiniano «Gaza, mon amour» venceu no dia 24 de Julho o prémio da crítica do Festival de Cinema de Friburgo, na Suíça. A película é assinada pelos irmãos Tarzan e Arab Nasser, e foi rodada parcialmente no Algarve, com co-produção da portuguesa Ukbar Filmes, devido ao bloqueio israelo-egípcio a Gaza. O filme,...

Morreu Otelo Saraiva de Carvalho

Aos 84 anos de idade, morreu no domingo, 25 de Julho, Otelo Saraiva de Carvalho, que encabeçou o sector operacional da Comissão Coordenadora e Executiva do Movimento dos Capitães que derrubou a longa ditadura fascista de 48 anos. Otelo Saraiva de Carvalho nasceu em Maputo, a 31 de Agosto de 1936. Foi mobilizado para...

Loures recorda Bruno Candé

A Câmara Municipal de Loures homenageou, domingo, o actor Bruno Candé, no dia em que se assinalou um ano sobre o seu assassinato. No local foi colocada uma placa com a frase: «Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, pela sua origem ou ainda pela sua religião. Para odiar, as pessoas precisam de aprender,...