...e em Castelo Branco
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A redução para metade, a partir de 1 de Julho, do valor das portagens na Via do Infante «é inseparável da prolongada e persistente luta das populações algarvias e de outras regiões do País (...) pela devolução da Via do Infante e das outras ex-SCUT às populações», nota a Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP, que lembrando que esta luta «enfrentou a opção de sucessivos governos – quer do PSD/CDS, quer do PS – pelos interesses dos grupos económicos, num negócio ruinoso para o País e escandalosamente proveitoso para os donos das concessões», considerou tratar-se de uma medida insuficiente.
O Partido realça, ainda, que «a troca de argumentos a que se assistiu entre o PS e o PSD na região do Algarve em torno desta matéria, reivindicando cada um para si a paternidade deste avanço, constitui uma tentativa de branqueamento das suas responsabilidades e de claro ilusionismo político. Desde logo porque, se as portagens se mantiveram em vigor nestes quase dez anos, foi por decisão e votação destas forças políticas, que recusaram sucessivamente as propostas do PCP para a sua eliminação. Mas também porque, em relação ao OE para 2021, se por um lado o PS votou contra e tentou impedir a redução (…), por outro, o PSD votou contra o próprio Orçamento do Estado que, por estar em vigor, agora permite esta mesma redução».
No comunicado, a DORAL reafirma, por fim, que o PCP «prosseguirá a sua intervenção e luta, quer pela abolição total das portagens na Via do Infante quer pela requalificação total da EN 125, também ela vítima de uma sinistra concessão».