- Nº 2480 (2021/06/9)

Valorizar o SNS e os seus trabalhadores

PCP

Mais SNS, mais e melhor Saúde é o lema da acção nacional que o PCP leva a cabo durante o mês de Junho, na qual reafirma a necessidade de reforçar o Serviço Nacional de Saúde e valorizar os seus profissionais.

No folheto que suporta a acção, que começa a ser distribuído hoje junto a equipamentos do SNS e zonas de grande concentração popular, o Partido começa por realçar que durante a epidemia de COVID-19 o Serviço Nacional de Saúde provou ser o «único instrumento capaz de garantir a todos o direito à saúde, hoje e no futuro». Nesse mesmo período, «enquanto o SNS travava um combate sem tréguas à COVID-19, os grupos privados fechavam portas ou reduziam a actividade», recorda o PCP, garantindo que não houve «seguradoras nem prestadores privados que valessem aos portugueses».

Reforçar o SNS é, assim, um «imperativo nacional», garante o Partido, realçando as insuficiências estruturais que levam à situação de ruptura em que se encontram muitos serviços e valências. Esta falta de capacidade de resposta resulta de opções políticas concretas assumidas ao longo dos anos por PS, PSD e CDS. Para o Partido, o SNS não pode ainda continuar a ser a «rampa por onde deslizam mais de 1500 milhões de euros/ano para os grupos privados».

Já quanto aos trabalhadores do SNS, o Partido lembra que não basta bater palmas ou elogiar os «da linha da frente»: o reconhecimento destes profissionais «faz-se com a sua valorização salarial e profissional», destaca. O PCP rejeita ainda a chamada «municipalização da Saúde», que mais não seria do que a desresponsabilização do Estado por esta importante área, com a abertura de portas para a progressiva privatização dos centros de saúde, agravando dessa forma as desigualdades.

 

Medidas fundamentais

De modo a garantir o direito à saúde, o PCP aponta no folheto em distribuição um conjunto de propostas, que em seguida se enumera: