A Direcção da Organização Regional de Santarém (DORSA) do PCP insiste na necessidade de salvaguardar a gestão municipal da água e dos resíduos sólidos urbanos para «garantir tarifas comportáveis num quadro de sustentabilidade económica, social e ambiental», e na defesa da liberdade de decisão dos municípios de o fazerem em regime de parceria intermunicipal na gestão em alta, da barragem ao reservatório. Em causa está a fusão dos sistemas de abastecimento de água e de recolha e tratamento de lixo, em prejuízo das populações, concretizada na Tejo Ambiente, abrangendo os municípios de Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha.

No mediato, verificou-se uma diminuição da factura, contudo, conforme alertou o Partido, esta é uma «uma opção política para iludir». São de esperar «aumentos de preços logo depois das eleições, os quais vão agravar as condições de vida das pessoas, a situação das pequenas empresas e dos serviços públicos», acrescenta a DORSA, que responsabiliza PS, PSD e CDS pela agregação e desmente a impossibilidade de recorrer a fundos comunitários caso não se concretizasse o processo de fusão.