Defender os trabalhadores da SPAL

O PCP quer saber se os trabalhadores despedidos da SPAL vão ser reintegrados na empresa ou receber as indemnizações que lhes são devidas, isto depois de o Tribunal da Comarca de Leiria ter homologado o Programa Especial de Revitalização da histórica empresa de faianças, que além de um perdão na ordem dos 9,6 milhões de euros tem agora mais de 12 anos para saldar o remanescente da dívida.

Em nota de imprensa, as comissões concelhias da Nazaré e de Alcobaça do PCP sublinham que é «igualmente imperativo saber que garantias tem o Estado português [que através de um fundo tem 35 por cento do capital social], por parte dos accionistas maioritários, relativamente à manutenção dos actuais 263 postos de trabalho, à defesa dos seus direitos e quais as perspectivas para a criação de mais postos de trabalho», e lamentam ainda ser sintomático que, por iniciativa do PCP junto do Governo, obrigando este a agir junto da ACT, «a empresa tenha confirmado que, apesar de estar a receber apoios do Estado, teve salários em atraso».

É também preocupante que, «apesar do apoio agora recebido, a empresa, que tem condições para laborar como estão a fazer muitas outras na região, tenha, já depois da ordem judicial, decidido manter trabalhadores em lay-off até Junho», considera ainda o Partido, que não esquece que «a administração da SPAL quis livrar-se de várias dezenas de trabalhadores imprescindíveis à recuperação e ao futuro daquela unidade», recorrendo a pressões, chantagens, intimidações e ao parcelamento do pagamento de subsídios aos trabalhadores.



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