No dia 30 de Março, realizou-se na Assembleia da República uma audição à administração da Águas do Alto Minho (AdAM)e aos presidentes de Câmara ( Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira) que integram a empresa.

Os deputados do PCP questionaram os presidentes de Câmara sobre quantas reclamações existiam em cada concelho, que meios foram colocados ao serviço da empresa e de que forma estavam a contar ser ressarcidos. Os autarcas foram ainda confrontados sobre que consequências tiraram do ultimato feito em 17 de Fevereiro quando anunciavam que os problemas tinham que ser resolvidos «até à chegada da próxima factura», que já chegou e continua com erros.

Como salientou entretanto a CDU: «Apesar de, na região, os autarcas reconhecerem que o serviço prestado pela AdAM é pior e se dizerem enganados pela empresa, a verdade é que na AR todos os sete presidentes de Câmara alinharam na defesa do sistema da AdAM, ignorando os problemas causados à população».

«Estas audições confirmam que não há alternativa à reversão do processo e ao regresso da gestão das águas e saneamento à Câmara», lamenta a Coligação PCP-PEV, que promete continuar a defender «esse caminho», não deixando de fazer «a denúncia pública da postura dos sete presidentes de Câmara que estão mais empenhados em defender esta negociata do que as populações e o direito de todos à água pública».