1802 – Nasce Lydia Maria Child

Escritora, defensora dos direitos das mulheres, abolicionista, a norte-americana Lydia Maria Child começou a ser conhecida com “Hobomok”, um livro editado em 1824 como sendo da autoria de «An American». A obra, recebida com escândalo, tem como protagonista uma mulher branca que se apaixona e casa com um índio, e aborda questões como a opressão religiosa, os preconceitos raciais e a desigualdade de género. Identificada como autora, Child rapidamente se torna conhecida pelas causas que abraça. Com o marido, o jornalista David Lee Child, edita o “National Anti-Slavery Standard”, jornal oficial da American Anti-Slavery Society, editado continuamente até à ratificação da Décima Quinta Emenda à Constituição dos EUA, em 1870, que proíbe o governo federal e cada estado de negar a qualquer cidadão o direito de voto com base na «raça, cor ou condição anterior de servidão». A Lydia Child se deve também o livro “Um Apelo em Favor dessa Classe de Americanos Chamados de Africanos», considerado a primeira publicação anti-esclavagista. Entre as suas obras conta-se “A História das Condições das Mulheres em Várias Idades e Nações”, que influenciou a geração seguinte de sufragistas. A ela se deve igualmente a primeira revista infantil do país, “Juvenile Miscellany”.