Um estudo realizado por investigadores da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa revela que o confinamento prejudicou as competências motoras das crianças.
O trabalho avaliou, inicialmente com outro objectivo em mente, 182 crianças entre os seis e os nove anos de uma escola pública do distrito de Lisboa antes do primeiro confinamento e 114 delas após o mesmo.
Através dos vários testes realizados, como o quão longe conseguem saltar em comprimento ou o quão longe conseguem lançar uma bola, foi possível concluir que, independentemente do sexo, o desempenho motor após o confinamento em cinco dos seis exercícios realizados foi menor do que antes do confinamento.
O grupo de investigadores alerta para a importância de as escolas encontrarem formas de compensar a falta de exercício dos últimos meses.