Que papel pode desempenhar Portugal no mundo? O que tem assumido até aqui, de obediência aos interesses dos EUA e das potências da União Europeia, mesmo em confronto com os interesses do seu próprio povo e com a Constituição da República Portuguesa? Ou, por outro lado, o de um País soberano, apostado na defesa da paz, do desarmamento, da igualdade dos Estados, da cooperação mutuamente vantajosa entre países? Para o PCP, a resposta é óbvia e a democracia avançada que propõe tem precisamente numa política externa norteada por estes princípios um dos objectivos fundamentais: Portugal deve intervir activamente para a resolução dos problemas globais da Humanidade e em defesa de uma ordem mundial mais justa.
Rejeitando a guerra, o imperialismo, o neocolonialismo e o sionismo, o PCP reclama o avanço do processo de desarmamento (desde logo nuclear), a dissolução da NATO, a desmilitarização da União Europeia e a criação de um sistema de segurança colectivo que respeite e assegure a soberania dos Estados e a livre opção dos povos.