O livro «Es­tra­nhezas» da es­cri­tora por­tu­guesa Maria Te­resa Horta venceu o Prémio Li­te­rário «Ca­sino da Póvoa – Cor­rentes d’Es­critas». O fes­tival que atribui anu­al­mente o ga­lardão e que reúne es­cri­tores de ex­pressão ibé­rica, re­a­lizou-se na Póvoa de Varzim, no dia 26 de Fe­ve­reiro, num for­mato to­tal­mente on­line.

Na edição de 2021 par­ti­ci­param 154 con­vi­dados, dos quais mais de 100 serão au­tores, e re­a­li­zaram-se vá­rias ho­me­na­gens ao fa­le­cido es­critor chi­leno, Luís Se­púl­veda.

«Es­tra­nhezas», de Maria Te­resa Horta, com 83 anos e nas­cida em Lisboa, me­receu a dis­tinção do júri do con­curso por se tratar de «uma exal­tação da paixão, da be­leza, do real con­creto e efé­mero eter­ni­zado pela des­lo­cação da es­fera do tempo para es­paços da es­crita».

Em 2011, re­cebeu o Prémio D. Dinis da Fun­dação Casa de Ma­teus com a obra «As Luzes de Le­onor», obra que também foi dis­tin­guida com o Prémio Má­xima de Li­te­ra­tura, no exacto mesmo ano.

Já em 2014, foi-lhe atri­buído o Prémio Con­sa­gração de Car­reira da So­ci­e­dade Por­tu­guesa de Au­tores (SPA) e, em 2017, o seu livro «Anun­ci­a­ções re­cebe o Prémio Au­tores SPA/​Me­lhor Livro de Po­esia.

Em 2004 é feita Grande-Ofi­cial da Ordem do In­fante D. Hen­rique e no ano pas­sado re­cebeu a Me­dalha de Mé­rito Cul­tura.

A es­cri­tora e jor­na­lista de des­ta­cada cons­ci­ência so­cial, nasceu em Maio de 1937, em Lisboa, onde, even­tu­al­mente, fre­quentou a Fa­cul­dade de Le­tras. Au­tora de uma vasta obra de po­esia e ficção, que já conta com cerca de 40 li­vros edi­tados ao longo da sua car­reira que co­meçou em 1960.