O PCP quer ver reforçada a capacidade de resposta pública da rede de ajuda domiciliária garantida pelo Instituto de Segurança Social da Madeira, aumentando o número de contratações. O objectivo dos comunistas é dotar a região de mais 200 profissionais de ajuda domiciliária. A proposta foi entregue na Assembleia Legislativa Regional pelo deputado do PCP, Ricardo Lume.

Em comunicado o PCP/Madeira considera que, na região, tem sido decisivo o serviço de apoio domiciliário, no que contempla de prestação de cuidados e serviços a famílias e ou pessoas que se encontrem no seu domicílio, em situação de dependência, sem possibilidade de assegurar necessidades básicas nem disponham de apoio familiar para o efeito. Com o surto epidémico, acrescenta-se, «tornou-se ainda mais urgente a definição e implementação de uma estratégia séria e consequente que responda às necessidades de pessoas isoladas, por vezes doentes, dependentes e que maioritariamente estão necessitadas de ajuda domiciliária».

O PCP cita dados do próprio Governo Regional da Madeira, que revela a necessidade de 200 novas ajudantes domiciliárias para fazer face às necessidades. Por agora, em 2021, para esta Região Autónoma apenas existe uma dotação orçamental reduzida a permitir a abertura de concurso público para 30 novas contratações, o que se torna completamente insuficiente, realçam os comunistas.