MURPI exige revisão do plano de vacinação
Contestando os critérios de prioridade aprovados pelo Ministério da Saúde na vacinação contra a SARS-COV-2, a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI lamentou que «as autoridades de saúde não tenham relevado para o primeiro plano da vacinação as pessoas mais idosas, que são um grupo vulnerável, independentemente das co-morbilidades». «É inadmissível que este plano relegue a vacinação deste grupo social para a segunda fase, salvaguardando, somente, aqueles que apresentem concomitantemente, doenças graves: respiratórias, cardíacas e renais», afirma a Confederação em nota divulgada no dia 2 de Janeiro.
Este «é o reflexo das medidas tomadas, à última hora, sem ter em conta o devido enquadramento e análise da situação epidemiológica», acrescenta o MURPI, realçando o facto de o Governo «relegar para segundo plano a vacinação prioritária deste grupo social em contraste com as medidas inicialmente tomadas de confinamento que agravaram a situação de isolamento das pessoas idosas».
Por último, a Confederação considera ser «possível e desejável identificar as pessoas com idade superior a 75 anos e dar-lhes prioridade na vacinação, durante o primeiro trimestre de 2021».