CANDIDATURA DE JOÃO FERREIRA – UM APOIO QUE SE ALARGA

«lutar pelos direitos, assegurar uma vida melhor»

Desenvolve-se a campanha eleitoral para as eleições presidenciais, prioridade principal de trabalho das organizações do PCP nestas pouco mais de duas semanas que nos separam do dia 24 de Janeiro. Assinala-se o ambiente favorável que se vive em torno da candidatura de João Ferreira e a dinâmica de crescimento dos apoios que importa prosseguir.

De facto, numa situação política e social complexaem consequência da epidemia e sobretudo do despudorado ataque aos direitos dos trabalhadores e do povoe, perante a discriminação desta candidatura por parte dos principais órgãos da comunicação social, coloca-se como grande exigência a necessidade de ir ao contacto directo, promover o esclarecimento, mobilizar o apoio e o voto de todos os que se revêem no projecto e nos valores que fazem desta candidatura a única que é verdadeiramente temida pelo grande capital, que contra ela mobiliza os seus meios.

Importa pois mobilizar apoios à candidatura de João Ferreira como aquela que garante defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa; que afirma os valores de Abril; que se ergue em defesa da valorização do trabalho e dos trabalhadores; que acrescenta força à força que se ergue em defesa do direito à saúde, nomeadamente pelo reforço do SNS; à habitação; à educação; à cultura. Que se bate pelo desenvolvimento económico do País num quadro de afirmação da soberania e independência nacionais.

É preciso fazer passar a mensagem fundamental de que o apoio e o voto na candidatura de João Ferreira é o apoio e o voto na luta por uma vida melhor; é o apoio e o voto nas defesa dos direitos tão violentamente espezinhados pelo grande capital, na sua ânsia de aproveitar a epidemia para despedir, desregular horários e cortar salários; é o apoio e o voto pela concretização dos avanços resultantes da luta dos trabalhadores e da determinante intervenção do PCP, de que é exemplo o Suplemento de Penosidade e Insalubridade, em vigor a partir de 1 de Janeiro; é o apoio e o voto na luta contra a política de direita de submissão às imposições da União Europeia, do euro e do capital monopolista; é o apoio e o voto numa política alternativa patriótica e de esquerda; é o apoio e o voto num projecto de desenvolvimento soberano do País. Por isso mesmo, é o apoio e o voto que contará sempre para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e do povo português.

É também no contexto da actual situação política e social, com centralidade na batalha das eleições presidenciais, que se desenvolve a luta reivindicativa dos trabalhadores nas empresas e locais de trabalho e em defesa do aparelho produtivo nacional, de que é exemplo, em particular, a luta dos trabalhadores da refinaria da Galp de Matosinhos confrontados com a ameaça de encerramento da empresa.

É igualmente neste quadro que o PCP dinamiza o seu funcionamento procurando levar à prática a resolução política aprovada no seu XXI Congresso, dinamizando a luta e acção de massas em defesa dos direitos dos trabalhadores, dos serviços públicos, dos interesses das populações, como aconteceu ainda há pouco com a acção nacional em defesa e pelo reforço do Serviço Nacional de Saúde e com as posições assumidas em defesa do controlo público dos CTT e da TAP.

É também neste quadro que o PCP comemora o seu Centenário, realizando um vasto conjunto de iniciativas, com destaque para o comício do Centenário no próximo dia 6 de Março, no Campo Pequeno em Lisboa, iniciativa que, pela sua importância e significado político, exige desde já uma particular atenção por parte das organizações do PCP e dos democratas e patriotas que, com o PCP, partilham os combates por um Portugal com futuro.

É, do mesmo modo nesta situação que se coloca a necessidade de reforço do PCP, tendo presentes as linhas de acção definidas para a sua concretização e, em particular, a responsabilização de 100 quadros por célula de empresa, local de trabalho ou sector, a criação de 100 novas células e a campanha nacional de fundos «o futuro tem Partido».

Dirigindo-se aos que vivem do seu trabalho, às mulheres, aos jovens, aos reformados e idosos, a declaração da candidatura de João Ferreira apela «à força que há em todos, em cada um de nós: assumam-na como vossa. Confiem-lhe mais do que o vosso apoio, a vossa energia criadora, transformadora. Façamos desta candidatura parte da luta pela mudança que desejamos para as nossas vidas, da mudança que Portugal precisa».

É com esta força, convicção e confiança que iniciamos o Ano Novo de 2021, prontos a travar um combate que determinará muito do futuro imediato da nossa vida colectiva.