Madeira na luta

O Con­gresso da União de Sin­di­catos da RA da Ma­deira (USAM), que de­correu no sá­bado, 10, aprovou uma carta rei­vin­di­ca­tiva com 25 pro­postas, entre as quais o au­mento do Sa­lário Mí­nimo Na­ci­onal para os 850 euros a breve trecho, com acrés­cimo de 7,5 por cento no ar­qui­pé­lago, a re­dução da jor­nada normal de tra­balho se­manal para as 35 horas, o au­mento para 25 dias úteis de fé­rias e uma po­lí­tica fiscal que alivie os ren­di­mentos do tra­balho em de­tri­mento dos do ca­pital e com­bata a fraude e a evasão, au­men­tando, assim, a re­ceita do Es­tado.
Na reu­nião magna da or­ga­ni­zação que junta a es­ma­ga­dora mai­oria das es­tru­turas sin­di­cais da re­gião, re­a­li­zada sob o lema «Pelo tra­balho se­guro e com di­reitos – rei­vin­dicar, lutar e con­quistar», foi ainda eleito o novo con­selho re­gi­onal, que amanhã, 16, reúne para de­signar o novo co­or­de­nador da USAM, e apro­vado o pro­grama de acção.
No en­cer­ra­mento do Con­gresso, o di­ri­gente Ale­xandre Fer­nandes, ci­tado pela Lusa, alertou para os mi­lhares de tra­ba­lha­dores e ou­tras ca­madas po­pu­lares alvo de uma vi­o­lenta ofen­siva contra os seus ren­di­mentos e di­reitos. As fra­gi­li­dades es­tru­tu­rais da eco­nomia e o pre­cário te­cido so­cial da Ma­deira fi­caram ainda mais ex­postos com a ac­tual crise sa­ni­tária, so­bre­tudo de­vido ao en­cer­ra­mento de muitas em­presas e ao apro­vei­ta­mento, por parte do grande pa­tro­nato, do con­texto pan­dé­mico para impor con­di­ções cada vez pi­ores de tra­balho, de­ta­lhou.
O PCP, através da sua or­ga­ni­zação re­gi­onal, saudou o XII Con­gresso da USAM su­bli­nhando que, num tempo di­fícil, a es­tru­tura sin­dical pros­segue o pa­tri­mónio ímpar no for­ta­le­ci­mento da or­ga­ni­zação e luta dos tra­ba­lha­dores.



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