Forte greve no Hospital de Braga
Trabalhadores das carreiras gerais do Hospital de Braga fizeram greve na segunda-feira, dia 21, com uma adesão superior a 90 por cento, pelo fim das situações de discriminação de que são vítimas, porque a administração se recusa a assinar o acordo colectivo de trabalho.
A luta foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte, para exigir que seja aplicado o Acordo Colectivo de Trabalho que a federação da CGTP-IN no sector assinou em 2018, para todos os hospitais com estatuto EPE (entidade pública empresarial, como é o Hospital de Braga desde 1 de Setembro de 2019).
Cerca de 800 trabalhadores – sobretudo assistentes operacionais, mas também assistentes técnicos – cumprem 40 horas semanais (em vez de 35), não têm direito a carreira profissional e auferem remunerações inferiores a outros que foram admitidos há muito menos tempo, explicou um dirigente sindical à agência Lusa. «São situações injustas, surreais, inadmissíveis», disse Orlando Gonçalves.
Uma greve com os mesmos motivos tinha já ocorrido a 20 e 22 de Julho, também com forte adesão.