Defender a saúde na construção civil
A Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM/CGTP-IN) reafirma ser essencial a realização de rastreios a todos os trabalhadores da construção civil, com prioridade para os que laboram em estaleiros e empreitadas onde foram já identificadas infecções. Porém, isto não basta, garante a estrutura sindical, lembrando que num sector altamente precarizado e com factores de risco acrescido, como é o da construção, se exige a adopção de uma «estratégia global por parte do Governo e das entidades patronais» que tenha em conta as propostas dos sindicatos do sector, divulgadas publicamente no mês passado no documento 40 medidas urgentes para defender a saúde, os salários, o emprego e os direitos dos trabalhadores da Construção Civil (COVID-19). A FEVVICOM regista ainda negativamente o facto de nem a DGS nem a ACT terem até ao momento divulgado os «números de contágios neste sector profissional que se tem mantido sempre a laborar».