APT e BALADI alertam para dificuldades no escoamento de produtos

CRISE A Associação dos Pastores e Agricultores do Norte (APT) e a Federação Nacional dos Baldios (BALADI) alertam para as dificuldades de escoamento que os produtores estão a enfrentar devido à COVID-19.

Reclamam-se mais apoios para as explorações agrícolas

As filiadas na Confederação Nacional da Agricultura (CNA) reclamam, por isso, preços justos à produção. Em nota divulgada no passado dia 3, a APT refere várias dificuldades que os produtores enfrentam, nomeadamente os apoios para a manutenção das explorações agrícolas em zonas desfavorecidas que são cada vez menores, mas também a impossibilidade de muitos agricultores e pastores não conseguirem candidatar-se aos fundos comunitários para comprar gado autóctone na medida em que a verba destinada a essa área já «foi toda gasta».

Sobre as candidaturas apresentadas para baldios, a BALADI lembra que, devido à COVID-19, as vistorias realizadas pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) «não estão a ser feitas», o que atrasa ainda mais a validação das candidaturas. Segundo a Federação, a pandemia veio atrasar ainda mais as burocracias, o que causa um grande transtorno na vida dos candidatos: ou o projecto é executado com demora a receber ou fica por fazer, o que pode levar a um maior risco de incêndio.

«Voz da Terra»
Na segunda-feira, 6, a Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco (ADACB) esteve no mercado do Fundão a contactar os agricultores e a distribuir a revista «Voz da Terra», da CNA, intitulada «Soberania alimentar com a Agricultura Familiar». Neste número encontra-se um caderno técnico sobre a influência da COVID-19 na agricultura e um interessante artigo sobre a plataforma electrónica www.cultivar.pt onde os produtores se podem inscrever gratuitamente, facilitando a comercialização dos produtos agrícolas.

Do prado ao prato

Anteontem, 7, a Coordenadora Europeia Via Campesina (CEVC) organizou o seminário online «A soberania alimentar e a estratégia do prado ao prato: constituir um modelo mais justo e equitativo na União Europeia» (UE), com o intuito de clarificar e explorar o potencial da soberania alimentar na reformulação das políticas agrícolas e alimentares da UE.

Para a CEVC, juntamente com os seus aliados, como a CNA, é tempo de relançar um projecto diferente para os sistemas agrícolas da UE: a soberania alimentar, que irá garantir alimentos de qualidade para a população europeia, inverter o desaparecimento das explorações agrícolas europeias, apoiar novos agricultores e métodos agrícolas baseados na agro-economia e garantir que os agricultores possam viver da sua produção e proteger os trabalhadores agrícolas. Permitirá, igualmente, aos cidadãos europeus (tanto urbanos como rurais) assumir o controlo do seu sistema de abastecimento alimentar, enfrentando os obstáculos sociais, económicos e logísticos que têm permitido a proliferação da agricultura industrial até à data.

 



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