O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, anunciou em Havana a próxima chegada de brigadas médicas cubanas à Serra Leoa, à Guiné Equatorial e a São Tomé e Príncipe para se juntarem aos esforços dos técnicos desses países visando travar a pandemia em África.

O chefe da diplomacia cubana destacou os vínculos que unem a ilha ao continente africano e a necessária solidariedade internacional em tempos de pandemia. «Num contexto em que se impõe cooperação e solidariedade, os nossos profissionais da saúde honram os laços históricos que nos unem a esses países», escreveu.

No total são 111 os cooperantes cubanos das três brigadas, que assistiram, no sábado, 4, em Havana, a uma cerimónia de despedida na Unidade Central de Cooperação Médica de Cuba, com a presença da vice-ministra da Saúde Pública, Marcia Cobas.

Nesse acto, o chefe da brigada que chegará à Serra Leoa, Bernardo Quintero, qualificou como um dever e um privilégio a sua participação no combate à pandemia naquele país.

A brigada para a Serra Leoa integra 11 médicos, cinco licenciados em enfermagem e um administrativo, que trabalham em oito províncias de Cuba. A brigada para a Guiné Equatorial é composta por 76 cooperantes. Para São Tomé viajam outros 19 especialistas.

No quadro do combate contra a COVID-19, Cuba enviou para mais de 40 países da América, Ásia, Europa e África brigadas do Contingente Internacional Henry Reeve de Médicos, especializado em situações de desastres e grandes epidemias.

No continente africano, médicos, enfermeiros e outros técnicos de saúde cubanos cooperam em nove países, entre os quais a África do Sul, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e, agora, São Tomé e Príncipe.