“O impacto desigual que o ensino à distância teve só poderá ser atenuado com o reforço de tutorias e outros mecanismos de apoio. Ou seja, com mais professores e técnicos especializados no terreno. É de pessoas, uma vez mais, que precisamos para recuperar o tempo perdido.”

(Inês Cardoso, TSF, 24.6.20)

“E assim as nossas grandes empresas continuam a pagar impostos onde lhes dá jeito, em vez de contribuírem para o bolo nacional. No entanto, num gesto de raro patriotismo, não abdicam de sugar o erário público.”

(Paula Ferreira, Jornal de Notícias, 24.6.20)

“O sistema brasileiro, por mecanismos de representação uninominal que não cabe aqui descrever, dá azo à eleição de alguns ‘cromos’. E Bolsonaro era isso mesmo, um cromo. Até um dia.”

(Francisco Seixas da Costa, Jornal de Notícias, 24.6.20)

“Quando se está em teletrabalho, o direito a desligar pode ser posto em causa, pelo que faz todo o sentido revisitar esta questão.”

(Susana Afonso, Negócios, 25.6.20)

“Olhar para a Europa e perceber a maneira como a crise de refugiados é encarada de uma forma completamente egoísta e desumana por alguns países, ou o facto de haver ideologias que achávamos que já tinham sido enterradas na História há muito tempo (…) tudo isto são coisas que me deixam inquieta em relação ao futuro”.

(Manuela Azevedo, vocalista dos Clã, i, 26.6.20)

“Quando me dizem que sou artista, costumo dizer que sou operário da arte; quando a fábrica fecha, acabou. A pandemia expôs não só a realidade dos artistas, mas a de todos os técnicos associados.”

(Nuno Santos, músico de hip hop de nome artístico Chullage, Público, 26.6.20)

“Depois, há os bairros menos abonados de Lisboa: transportes públicos apinhados, casas sobrelotadas. O Governo não reforçou os transportes públicos, quando era evidente que a fragilidade económica destas pessoas não lhes permite utilizar transporte próprio.”

(Susana Peralta, Público, 26.6.20)

“Um Governo que, ao arrepio do que fizeram Bélgica, França, Dinamarca e Polónia, ajuda empresas controladas a partir de offshores, não tem desculpa. Estamos a viver a pior crise do século. Já é altura de o Governo acordar para a vida.”

(Idem, ibidem)

“Medidas como incentivos para que cada família adquira um livro por mês, por exemplo, é tão protector como recomendar o uso de máscara. A ignorância é contagiosa e contra ela não há vacina.”

Mário Lúcio Sousa, Público, 30.6.20)