Os «eleitos do PS na Câ­mara Mu­ni­cipal de Campo Maior vo­taram contra os tra­ba­lha­dores», ao chum­barem uma re­co­men­dação da CDU, apre­sen­tada pelo ve­re­ador Paulo Ivo, com vista à ur­gente e efec­tiva re­gu­la­men­tação da atri­buição do sub­sídio re­mu­ne­ra­tório por tra­balho exe­cu­tado em con­di­ções de risco, pe­no­si­dade e in­sa­lu­bri­dade, assim como dos res­pec­tivos com­ple­mentos.

Este su­ple­mento, pre­visto na Lei desde 1998 mas nunca re­gu­la­men­tado, visa com­pensar os tra­ba­lha­dores cujas fun­ções são con­si­de­radas de risco, com maior pe­no­si­dade e com mai­ores pe­rigos para a saúde, de­vido ao exer­cício dessas fun­ções.

«Neste mo­mento que o País e o mundo atra­vessam, re­cor­damos que estes tra­ba­lha­dores, apesar da ex­po­sição e de um maior risco de con­tágio, con­ti­nu­aram a fazer o seu tra­balho e a as­se­gurar que as nossas vilas, al­deias e ci­dades man­ti­vessem as con­di­ções de hi­giene e lim­peza a que es­tamos ha­bi­tu­ados», afirmam os eleitos da CDU na As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Campo Maior, em nota di­vul­gada no dia 8 de Maio.

No do­cu­mento, con­testam-se os «falsos ar­gu­mentos ju­rí­dicos» dos eleitos do PS para «es­conder o óbvio, ou seja, a falta de co­ragem po­lí­tica para de­fender os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores e da nossa po­pu­lação». «Menos se com­pre­ende esta po­sição do PS quando ou­tras au­tar­quias, li­de­radas pelo mesmo par­tido, apro­varam re­co­men­da­ções se­me­lhantes», acres­centa a CDU.