“Mas, chegados aqui, também é escusado dizer que esta crise maldita tomou evidente que não temos grande alternativa ao Estado quando tudo o resto falha.”

(Pedro Ivo Carvalho, Jornal de Notícias, 6.5.20)

“O sentido de comunidade não está no medo paralisante. Está na cidadania plena. E se esta se manifesta na rua, é na rua que está a cidadania.”

(Manuel Loff, Público, 7.5.20)

“A Galp (318 milhões), a REN (114 milhões) e a EDP (694 milhões), três empresas que já foram públicas, têm luz verde para continuar a festa, como se nada tivesse acontecido.”

(Rafael Barbosa, Jornal de Notícias, 7.5.20)

“A União Soviética pagou o preço mais alto pela libertação da Europa - cerca de 26,6 milhões de vidas perdidas neste pesadelo em que se tornou a Segunda Guerra Mundial para todo o mundo.”

(Mikhail L. Kamynin, Diário de Notícias, 7.5.20)

“Mas isolar um grupo étnico é, sabemo-lo hoje, estúpido e criminoso. E deu um macabro resultado.”

(Rui Zink, Correio da Manhã, 8.5.20)

“Em segundo lugar, o layoff e os despedimentos não afetam toda a gente por igual; afetam de forma desproporcional quem ganha menos.”

(Susana Peralta, Público, 8.5.20)

“Os números da violência no Brasil são números que expressam uma realidade de guerra e se cruzarmos marcadores sociais como género, raça, origem e classe, vemos que existe uma população que está sendo de facto dizimada, que é a população negra, jovem e masculina — jovem dos 14 aos 21 anos.”

(Lilia Schwarcz, Público Ipsílon, 8.5.20)

“Promover o aumento geral dos salários é essencial para garantir o escoamento da produção, o acesso a bens e serviços essenciais à nossa economia e evitar um longo e novo período em que à crise sanitária, se juntaria a crise económica e social.”

(Isabel Camarinha, Sol, 9.5.20)

“Houve um desinvestimento grande nos cuidados de saúde, na preparação de médicos e de enfermeiros. Foi uma escolha feita depois da crise financeira de 2008, em que se optou por medidas violentas de austeridade.”

(Mark Honigsbaum, Público, 10.5.20)

“Desde que foi criado, na sequência da resolução do Banco Espírito Santo, o Novo Banco já recebeu 11 263 milhões de euros para se capitalizar. É tanto quanto o custo anual de todo o Serviço Nacional de Saúde.”

(Pedro Tadeu, TSF, 11.5.20)