DIREITOS Sem as habituais manifestações e concentrações de massas, devido ao surto de COVID-19, o Dia do Trabalhador será assinalado nas ruas de 23 localidades do País, com a necessária precaução mas redobrada determinação.
A CGTP-IN garante que nas acções do 1.º de Maio (ver caixa) será garantido o distanciamento de segurança entre os participantes. Daí não estar a ser feito um apelo à participação dos trabalhadores e da população em geral, mas uma mobilização dirigida: na rua estarão dirigentes e activistas sindicais, em representação de todos os trabalhadores, a afirmar as suas reivindicações.
O objectivo da central sindical é, pois, ter trabalhadores nos locais previamente escolhidos a assinalar uma data tão importante como o Dia do Trabalhador, chamando assim a atenção para os atropelos aos direitos que têm sido praticados a pretexto da pandemia. Para além da expressão de rua, a CGTP-IN disponibiliza na sua página de Internet e nas redes sociais um vasto conjunto de iniciativas, animação e vídeos que reflectirão a realidade vivida pelos trabalhadores nos locais de trabalho, empresas e serviços, mas também as reivindicações dos reformados e pensionistas.
O lema das comemorações deste ano reflecte o momento complexo em que vivemos e aponta caminhos de reivindicação: Lutar! Defender a Saúde e os direitos dos trabalhadores. Garantir emprego, salários, serviços públicos.
Importância acrescida
Entretanto, na segunda-feira, 27, o Secretário-geral do PCP proferiu uma declaração sobre o Dia do Trabalhador (que transcrevemos na íntegra na página seguinte), na qual considera que a jornada é, este ano, «ainda mais importante».
A coberto do vírus, denuncia o dirigente comunista, está a ser promovida a «epidemia do ataque aos trabalhadores, aos seus direitos, salários, vínculos, horários, condições de trabalho, higiene, segurança e saúde». Os despedimentos, o corte de salários, a desregulação de horários e as dificuldades de conciliação do trabalho com o acompanhamento aos filhos fazem hoje, ainda mais, parte da vida de milhares de trabalhadores.
Realçando que se «coloca com toda a força a importância da resistência e da luta», Jerónimo de Sousa garantiu que este 1.º de Maio afirmará a «luta pela defesa da saúde e dos direitos dos trabalhadores, pela sua valorização e por um Portugal com futuro» e, com ela, os próprios valores de Abril e o combate milenar pela emancipação dos trabalhadores.
Iniciativas da CGTP-IN
comemorativas do 1.º de Maio
Distrito de Aveiro
15h00 no Largo do Rossio, em Aveiro
Distrito de Beja
11h00, junto à Casa da Cultura, em Beja
Distrito de Braga
15h00 no Largo do Toural, em Guimarães
Distrito de Castelo Branco
15h00, frente à Câmara Municipal de Castelo Branco
15h00, no Jardim Público, na Covilhã
Distrito de Coimbra
15h00, na Praça 8 de Maio, em Coimbra
Distrito de Évora
15h00, no Templo de Diana, em Évora
Distrito de Faro
15h30, na rotunda do Fórum Algarve, em Faro
Distrito da Guarda
11h00, na Alameda Santo André, na Guarda
15h00, na Rotunda do Tear, em Seia
Distrito de Leiria
15h00, no Largo do Papa, em Leiria
Distrito de Lisboa
15h00, na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa
Região Autónoma da Madeia
15h00, na Avenida Arriaga, no Funchal
Distrito de Portalegre
11h00, na Avenida Movimento das Forças Armadas (junto ao CC da Fontedeira), em Portalegre
Distrito do Porto
15h00, na Avenida dos Aliados, no Porto
Distrito de Santarém
15h00, no Jardim da República, em Santarém
Distrito de Setúbal
10h00, no Jardim das Descobertas, em Sines
15h00, na Avenida Luísa Todi, em Setúbal
Distrito de Viana do Castelo
15h00, no Jardim Marginal, em Viana do Castelo
Distrito de Vila Real
15h00, na Praça do Município, em Vila Real
Distrito de Viseu
15h00, no Rossio, em Viseu
15h00, no Largo Dr. Couto, em Mangualde
15h00, na Avenida Dr. Alfredo de Sousa, em Lamego