Greve no Auchan

Os trabalhadores do Auchan demonstraram «coragem» e aderiram à greve, no dia 18, pelo aumento dos salários, com «impacto forte em diversas lojas, por todo o País, secções com 100 por cento de adesão e várias encerradas». Este foi «o cenário da greve», descrito a meio da tarde daquela quarta-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.
Numa nota à comunicação social, o CESP/CGTP-IN assinalou que, «num momento em que fica ainda mais clara a importância destes trabalhadores para o País, o Grupo Auchan continua a impor uma política de baixos salários e de desvalorização do trabalho». Insistindo que estes são «os trabalhadores das empresas da grande distribuição com salário-base mais baixo», o sindicato contrapõe que «o Auchan continua a vender, continua a lucrar, e os trabalhadores continuam a trabalhar sem condições, com graves riscos para a sua saúde, por um salário de miséria ao fim do mês».
Respondendo a recentes posições patronais, o CESP sublinha que «os trabalhadores não precisam que lhes acenem com uma cenoura, com anúncios de prémios de 20 por cento», «exigem é salários e condições dignas, respeito pelo seu trabalho».



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