Após as decisões do Ministério da Educação sobre o combate à COVID-19, as condições laborais dos trabalhadores não docentes «são, em muitos casos, humilhante e inaceitáveis», afirma o Sindicato da Função Pública do Sul (STFPSSRA), num comunicado em que destaca que estes profissionais foram «deixados ao abandono nas escolas».
«São obrigados, por muitas direcções, a permanecer nas escolas sem crianças e jovens e, muitas vezes, sem a presença de qualquer chefia», explica o sindicato da CGTP-IN, focando ainda o caso das escolas destinadas a filhos de trabalhadores da saúde, bombeiros, polícias e outros. Nestes estabelecimentos, os não docentes «estão a exercer funções sem qualquer material de apoio e de protecção» e, «em muitos casos, estão sem a presença de um docente que possa enquadrar actividades lectivas».