PORTO

PCP insiste no fim das portagens

Os descontos anunciados no valor das portagens nas ex-SCUT confirmam, para o PCP, a opção do Governo de manter essas portagens, continuando assim a assegurar a rentabilidade das empresas concessionárias. A Direcção da Organização Regional do Porto do PCP realça que a aplicação de um desconto em função do número de utilizações, podendo em alguns casos representar uma diminuição dos custos de utilização, «não só mantém intocáveis os privilégios da empresa concessionária, como pode ainda vir a aumentar os seus lucros».

Com esta medida, o Governo «recusa a devolução da A4, A28, A29, A41, A42 e A43 às populações da região» e persiste em manter esta «severa penalização à mobilidade dos trabalhadores, das populações e ao desenvolvimento da economia regional, também ela duramente prejudicada pelas portagens». Aliás, das mais de uma dezena de vezes que o PCP apresentou na Assembleia da República propostas visando o fim das portagens nas antigas SCUT elas foram sempre chumbadas pela conjugação dos votos de PS, PSD e CDS.

O PCP realça ainda que a medida anunciada pelo Governo, contendo também contornos por explicar, «parece excluir o traçado da A4 entre Matosinhos e Maia, além de não contemplar a A29 nem a A41/A42/A43, ex-SCUT de ligação a concelhos interiores do distrito, que integram a região do Tâmega e Sousa, uma das mais pobres da UE».




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