A AR aprovou, dia 12, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do fotógrafo, artista plástico e designer gráfico Fernando Lemos, aos 93 anos, no Brasil. Nascido em Lisboa em 1926, abandonou o país por oposição à ditadura fascista de Salazar (são suas as ilustrações que representam os salazaristas como «ratazanas repulsivas»), fixando residência no Brasil em 1953, onde também adquiriu nacionalidade brasileira.

No voto é recordada a exposição retrospectiva da sua obra fotográfica realizada em 1994, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, bem como uma última grande exposição na Cordoaria Nacional, há poucos meses, dedicada exclusivamente ao design gráfico.