A Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina (Copppal) condenou a ofensiva dos EUA contra Cuba ao agravar o que qualificou como injusto e desumano bloqueio económico. Na Declaração de Manágua, divulgada a 30 de Novembro, no final da 37.ª reunião plenária desse fórum político, também são rejeitados os intentos desestabilizadores da Casa Branca na Nicarágua e na Venezuela. O texto recorda a contra-ofensiva das forças da direita sul-americana, «que levou a cabo golpes parlamentares, judiciais e militares que destituíram Manuel Zelaya nas Honduras, Fernando Lugo no Paraguai, Dilma Rousseff no Brasil e forçaram a recente renúncia de Evo Morales na Bolívia». A Copppal rejeitou a intervenção estrangeira na América Latina e Caraíbas, assim como qualquer intento de desestabilização apoiado por grupos económicos ou meios de comunicação e o uso arbitrário de sectores do poder judicial, a fim de impor o neoliberalismo.