Evo Morales é favorito nas eleições na Bolívia

Na Bolívia, nas eleições gerais do próximo domingo, 20, o Movimento para o Socialismo, no poder, apostou de novo na dupla Evo Morales como presidente e García Linera como vice-presidente para consolidar um futuro seguro para as novas gerações.

Evo Morales, que lidera a nação andina amazónica desde 2006, impulsionou importantes transformações económicas e sociais num país que se encontrava afundado em dívidas, híper-inflação, privatizações de empresas públicas, altos índices de analfabetismo e extrema pobreza. Não surpreende, por isso, que surja como favorito á vitória eleitoral.

Primeiro presidente indígena da história da Bolívia, Morales e companheiros inscreveram na Constituição da República de 2009 princípios como os do Estado plurinacional, do respeito pela diversidade étnica e pelas minorias, da soberania sobre os recursos naturais e de uma exploração da terra mais equitativa e justa.

Além disso, estabeleceu um modelo económico social comunitário produtivo que prioriza o investimento público e dinamiza o mercado interno, principais factores de crescimento do PIB que, no final de 2018, cresceu 4,8 por cento.

A redução da pobreza extrema e das desigualdades sociais, a nacionalização dos recursos naturais e das empresas estratégicas caracterizaram os três mandatos de Morales, assim como a redistribuição das riquezas através dos apoios sociais em benefício dos sectores mais vulneráveis.




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