A CDU TEM SOLUÇÕES PARA AVANÇAR
«É preciso dar mais força à CDU!»
O PCP e a CDU continuam a dinamizar a sua acção em torno das questões concretas da vida do País e dando destaque às suas propostas e soluções para os problemas nacionais, que os principais órgãos da comunicação social tudo fazem para silenciar, distorcer ou apagar. Foi o caso das diversas tomadas de posição esta semana assumidas pelo PCP: de valorização do Passe-Família pelas sua importância económica para as famílias e pelo seu impacto ambiental positivo, medida que agora urge alargar a todo o País com o reforço dos correspondentes meios de transportes públicos; sobre os perigos de escalada de guerra no Médio Oriente; sobre o estudo de impacto ambiental do uso da Base Aérea do Montijo como «aeroporto»; sobre a aquisição de equipamento no âmbito do programa «Aldeia Segura»; sobre a apresentação pelo PCP de propostas dirigidas à juventude; sobre a deliberação da ERC (entidade Reguladora para a Comunicação Social) que confirma que a campanha persecutória que a TVI desenvolveu contra o PCP ao longo de dois meses, se baseou, como o Partido sempre denunciou, em mentiras, calúnias e difamação.
Na vasta acção que o PCP continua a desenvolver, destaca-se a apresentação na passada semana, do balanço do Grupo Parlamentar na XIII Legislatura, que ficou marcada por uma nova fase na vida política nacional. Como se depreende da declaração de João Oliveira, presidente do Grupo Parlamentar do PCP, «foi central e decisivo o papel do PCP nesse período crítico. Enquanto PSD e CDS assumiam um ilusório discurso de vitória com o objectivo de se manterem no poder, o PCP abriu caminho à interrupção da política de agravamento da exploração e empobrecimento» e foi central «para as medidas de defesa, reposição e conquista de direitos que marcaram a legislatura. A nova correlação de forças na Assembleia da República, o desenvolvimento da luta de massas e a intervenção do PCP constituíram a base dos elementos políticos que permitiram os avanços alcançados».
Mas, se é verdade que foi o papel do PCP, indissociável do estímulo à luta de massas, que permitiu os importantes avanços conseguidos, foi igualmente por este insubstituível papel, que ficou demonstrado que a solução para os problemas nacionais não está no agravamento da exploração e empobrecimento, mas está antes no caminho de defesa, reposição e conquista de direitos, que impõe a necessidade de ruptura com a política de direita e a concretização da alternativa patriótica e de esquerda.
E foi exactamente a pensar nessa alternativa que o PCP divulgou recentemente o seu programa eleitoral para as eleições de 6 de Outubro, com propostas e soluções capazes de responder aos problemas dos trabalhadores, do povo e do País.
O Programa Eleitoral que o PCP apresentou, juntamente com os 12 Compromissos do Partido Ecologista «Os Verdes», recentemente divulgados constituem a base programática em que se podem rever todos os eleitores da CDU. Mas importa agora tudo fazer para que este seja um Programa pelo qual se batam todos quantos desejam uma ruptura na vida política nacional, uma política patriótica e de esquerda, um futuro de desenvolvimento soberano, de justiça, de progresso social e de paz.
Decorre agora esta exigente batalha eleitoral. É preciso fazer da campanha uma poderosa acção de massas envolvendo os activistas da CDU e muitos outros democratas interessados na construção de um Portugal com futuro. Uma campanha de contacto, esclarecimento e mobilização para o voto na CDU, contornando o silenciamento e a distorção com que os principais órgãos da comunicação social vêm tratando a Coligação PCP-PEV em contraste com a forma despudorada como promovem outras candidaturas.
Esta é uma luta decisiva em que é preciso travar todas as batalhas como se de um processo único se tratasse: dinamizando a intervenção e a iniciativa políticas, estimulando a luta de massas, reforçando a organização (com especial atenção à campanha dos 5 mil contactos com trabalhadores), divulgando e construindo a Festa do Avante! (e promovendo, de forma particular, a venda antecipada da EP), alargando a unidade e convergência com democratas e patriotas.
O combate que temos pela frente é exigente e conta com a reacção hostil dos poderosos interesses que o PCP e a CDU continuarão a afrontar. Mas há razões de confiança para prosseguir esta acção coerente e combativa em defesa dos trabalhadores, do povo e do País.