RAZÕES PARA DAR MAIS FORÇA À CDU

«a CDU é a força por­ta­dora de um pro­jecto de fu­turo»

O PCP e a CDU pros­se­guem a sua acção in­ter­vindo e lu­tando em de­fesa dos di­reitos dos tra­ba­lha­dores, do povo e pelo de­sen­vol­vi­mento do País. É nesta acção que se in­sere a luta que o PCP trava, com pro­postas con­cretas, para uma nova Lei de Bases da Ha­bi­tação em pre­pa­ração na As­sem­bleia da Re­pú­blica; e também com nu­me­rosas pro­postas para uma nova Lei de Bases da Po­lí­tica de Saúde que ga­ranta um Ser­viço Na­ci­onal de Saúde com a gestão pú­blica de todas as suas uni­dades e ser­viços; para acabar com as taxas mo­de­ra­doras e todos os obs­tá­culos que im­pedem o acesso aos cui­dados de saúde de qua­li­dade, em se­gu­rança e atem­pa­da­mente, o que im­plica, como tem sido in­sis­tente re­cla­mação do PCP, o in­ves­ti­mento no ser­viço pú­blico de saúde com os meios (fi­nan­ceiros, téc­nicos e hu­manos) ne­ces­sá­rios. E en­quanto o PSD e o CDS tudo fazem para de­ses­ta­bi­lizar o Ser­viço Na­ci­onal de Saúde, pro­cu­rando apro­veitar le­gí­timos des­con­ten­ta­mentos para fins elei­to­rais – par­tidos que têm ele­vadas res­pon­sa­bi­li­dades pelos pro­blemas exis­tentes – o PS in­siste em manter as taxas mo­de­ra­doras e a pos­si­bi­li­dade de gestão pri­vada de uni­dades e ser­viços de saúde. Ao invés, o PCP in­tervém em de­fesa do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde e re­clama os meios para que o mesmo possa res­ponder com qua­li­dade às ne­ces­si­dades dos utentes. Foi essa a razão que levou Je­ró­nimo de Sousa a ques­ti­onar o pri­meiro-mi­nistro, no pas­sado dia 19 na As­sem­bleia da Re­pú­blica, vol­tando a re­clamar mais acção do Go­verno para res­ponder aos pro­blemas de saúde, que estão hoje entre as prin­ci­pais pre­o­cu­pa­ções dos por­tu­gueses e exi­gindo um con­junto de me­didas ur­gentes para res­ponder aos pro­blemas que se acu­mulam.

No mesmo de­bate quin­zenal, Je­ró­nimo de Sousa ques­ti­onou o pri­meiro-mi­nistro sobre a ne­ces­si­dade de es­tender a todo o ter­ri­tório na­ci­onal a me­dida de re­dução do custo dos passes dos trans­portes com alar­ga­mento da oferta e sobre os termos em que foi feita pelo Go­verno a aqui­sição do Sis­tema In­te­grado das Redes de Emer­gência de Por­tugal (SI­RESP). Sendo o am­bi­ente e o or­de­na­mento do ter­ri­tório o tema em de­bate, ques­ti­onou ainda o Pri­meiro-mi­nistro sobre o que fez o Go­verno, no­me­a­da­mente em termos de in­ves­ti­mento e de me­didas con­cretas, para que as vilas e al­deias do nosso mundo rural não con­ti­nuem de­sa­bi­tadas, para que o ter­ri­tório não con­tinue ao aban­dono.

A CDU avança na pre­pa­ração das elei­ções le­gis­la­tivas de 6 de Ou­tubro. In­sere-se nesta acção a di­vul­gação esta se­mana dos seus pri­meiros can­di­datos pelos cír­culos elei­to­rais de San­tarém, Leiria, Faro, Viseu, Açores e Fora da Eu­ropa. Fica assim com­ple­tada a di­vul­gação dos pri­meiros can­di­datos da CDU em todos os cír­culos elei­to­rais. Su­cedem-se as ini­ci­a­tivas de di­na­mi­zação da cam­panha em que estes in­tervêm, como acon­teceu em Se­túbal, Porto, Pi­nhel (Guarda), Tor­to­sendo (Cas­telo Branco), Viana do Cas­telo e Beja, com a par­ti­ci­pação do Se­cre­tário-geral do PCP.

Avança também a di­vul­gação de ou­tros can­di­datos e a pre­pa­ração do Pro­grama Elei­toral do PCP em que se in­sere a au­dição da pró­xima se­gunda-feira, dia 1, sobre Tra­balho e Fun­ções So­ciais.

Neste quadro, impõe-se o de­sen­vol­vi­mento de uma grande cam­panha de massas para mo­bi­lizar e es­cla­recer que em jogo nestas elei­ções para a As­sem­bleia da Re­pú­blica está es­co­lher entre dois ca­mi­nhos: ou avançar no que se con­quistou e res­ponder aos pro­blemas do País com uma po­lí­tica al­ter­na­tiva, ou andar para trás, pela mão de PS, PSD ou CDS. Uma cam­panha que afirme com con­fi­ança que há so­lução e é pos­sível avançar na res­posta aos pro­blemas na­ci­o­nais, que só as op­ções do PS, em con­ver­gência com o PSD e CDS, têm im­pe­dido re­solver. Que é pos­sível uma po­lí­tica apos­tada na ele­vação das con­di­ções de vida dos tra­ba­lha­dores e do povo, dos seus di­reitos, sa­lá­rios e pen­sões de re­forma; que é pos­sível con­ti­nuar o ca­minho da re­po­sição de di­reitos e ren­di­mentos; que é dando mais força à CDU, alar­gando a sua in­fluência po­lí­tica e elei­toral, que se criam as con­di­ções para a cons­trução da al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda im­pres­cin­dível ao de­sen­vol­vi­mento so­be­rano do País.

Em si­mul­tâneo, de­sen­volve-se a acção rei­vin­di­ca­tiva nas em­presas e sec­tores e di­na­miza-se a pre­pa­ração da acção de luta con­vo­cada pela CGTP-IN para 10 de Julho contra as pro­postas do Go­verno de ma­nu­tenção das normas gra­vosas e al­te­ração para pior da le­gis­lação la­boral.

Desen­volve-se também a acção geral de re­forço do PCP (com pri­o­ri­dade à cam­panha dos 5 mil con­tactos com tra­ba­lha­dores, que pros­segue) e a pre­pa­ração da Festa do Avante!, que en­volve a sua pro­moção, di­vul­gação, venda da EP e cons­trução, com a pri­meira jor­nada de tra­balho mar­cada para o pró­ximo sá­bado, dia 29.

Dar mais força à CDU é con­dição de­ci­siva para avançar. Como a vida tem mos­trado, é a CDU a força por­ta­dora de um pro­jecto de fu­turo. A CDU é a força que trans­porta um caudal imenso de es­pe­rança de que é pos­sível uma vida me­lhor, num Por­tugal de so­be­rania e de pro­gresso so­cial.