Mineiros e professores em greve no Chile

Os sindicatos da mina de cobre de Chuquicamata, no Norte do Chile, rejeitaram a última oferta da administração e continuam em greve. Os mineiros, numa assembleia de trabalhadores, rejeitaram o aumento salarial de 1,2% proposto pela empresa estatal Codelco. Estima-se que cada dia de paralisação representa um prejuízo de cinco milhões de dólares. Chuquicamata, situada no deserto de Atacama, é a maior mina a céu aberto em todo o mundo e produz cerca de 300 mil toneladas de cobre por ano. Entretanto, prossegue a greve nacional dos professores chilenos, que entrou já na quarta semana. O Colégio dos Professores, que reúne 50 mil docentes dos ensinos primário e secundário, exige melhores condições de trabalho, a superação do abandono em que se encontra o ensino público e o recuo de uma medida governamental que prevê a eliminação das disciplinas de História, Educação Física e Artes do currículo obrigatório do ensino. Com a greve dos docentes, 600 mil alunos estão sem aulas desde 3 de Junho.



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