Casa-museu Fialho de Almeida na vila de Cuba
Abriu esta segunda-feira, 11, como museu literário, dedicado à sua vida e obra e com um espaço para residência temporária de artistas, a casa onde Fialho de Almeida viveu em Cuba, distrito de Beja.
Situada no centro da vila alentejana, a antiga habitação onde o escritor viveu durante 18 anos foi requalificada e adaptada pela Câmara Municipal, num investimento de cerca de um milhão de euros.
Classificada como monumento de interesse público, a casa foi adaptada a museu «com o intuito de devolver à memória colectiva» a vida e a obra do escritor e o «seu importante contributo para a literatura portuguesa».
Segundo o presidente da Câmara de Cuba, João Português, a abertura ao público da casa como museu é «uma aspiração há muito desejada pelos ‘fialhófilos' e pela população», que ajudará a perpetuar a obra do escritor, «através do seu estudo», e que criará um «espaço de cultura importante» no concelho.
Fialho de Almeida, escritor, jornalista, crítico e panfletário, viveu na casa na rua João Vaz, na vila de Cuba, entre 1893 e 1911, ano em que morreu.