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Do trabalho e do cantar

CUL­TURA Na ordem de su­cessão dos acon­te­ci­mentos na­tu­rais – diz quem sabe – tudo se trans­forma há muitos mi­lhões de anos sem que de outra mão, que não a da Na­tu­reza, tenha ha­vido pre­cisão. Bi­chos e ve­ge­tais foram-se su­jei­tando aos hu­mores do clima e às far­turas e es­cas­sezes que lhes fossem ca­lhando, adap­tando-se uns, su­mindo-se ou­tros, porque «von­tade» é qua­li­dade de que não foram do­tados. Já aos hu­manos, não sendo ve­lozes como os fe­linos nem agar­rados ao chão como as ár­vores, per­mitiu-se-lhes serem ca­pazes de in­ventar se­curas em dia de tem­poral e regos de levar a água à terra quando ela racha de tanta sede.

Do trabalho e do cantar

CUL­TURA Na ordem de su­cessão dos acon­te­ci­mentos na­tu­rais – diz quem sabe – tudo se trans­forma há muitos mi­lhões de anos sem que de outra mão, que não a da Na­tu­reza, tenha ha­vido pre­cisão. Bi­chos e ve­ge­tais foram-se su­jei­tando aos hu­mores do clima e às far­turas e es­cas­sezes que lhes fossem ca­lhando, adap­tando-se uns, su­mindo-se ou­tros, porque «von­tade» é qua­li­dade de que não foram do­tados. Já aos hu­manos, não sendo ve­lozes como os fe­linos nem agar­rados ao chão como as ár­vores, per­mitiu-se-lhes serem ca­pazes de in­ventar se­curas em dia de tem­poral e regos de levar a água à terra quando ela racha de tanta sede.