REFORÇO Prosseguem o recrutamento e a integração dos novos militantes, prioritariamente a partir das empresas e locais de trabalho, como é o caso de dois novos membros do PCP nos distritos de Braga e Lisboa.
A célula, em particular a célula de empresa, é definida nos estatutos do nosso Partido como «o seu alicerce e o elo fundamental da ligação do Partido com a classe operária, com os trabalhadores, com as massas populares, é o suporte partidário essencial para promover, orientar e desenvolver a luta e a acção de massas». Tal é um facto que a experiência comprova e ao qual o Comité Central, acentuando o que já havia sido decidido no XX Congresso e anteriores, dedicou atenção numa resolução específica sobre o reforço do PCP, visando o aumento da sua capacidade de intervenção e influência em diversos domínios.
No texto aprovado em Janeiro de 2018, sublinha-se de resto, entre outras, como orientação urgente a promoção de «uma grande acção de recrutamento e integração dos novos militantes, prioritariamente a partir dos locais de trabalho».
De então para cá, muito e profícuo trabalho tem sido realizado, designadamente no âmbito da campanha de cinco mil contactos com trabalhadores identificados como capazes de acrescentar experiência e energia ao colectivo na persecução dos objectivos e projecto comunistas.
Passo a passo
Jorge Lobo é trabalhador da Continental-Mabor. A sua «vinda ao Partido» é recente, mas «há muito que se identificava com a luta e os ideais», relatou em conversa com o Avante!. A relação foi-se desenvolvendo, nomeadamente através de um militante que trabalha na mesma empresa, mas para a qual contribuiu igualmente a sua participação, «há cerca de 15 anos», no movimento sindical.
Hoje, Jorge Lobo, camarada modesto em palavras mas de voz determinada na sua opção de classe, recebe o Órgão Central do PCP, diz que ajuda «no que pode», «quer no Partido quer no sindicato», contribuindo, dessa forma, para o reforço observado nos últimos meses na Organização Regional de Braga, onde foram feitos um total de 37 recrutamentos e foi dado impulso a células, entre as quais justamente na Continental-Mabor.
Foi também através de um militante comunista, no caso a trabalhar na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que Helena Silva tomou Partido. Acerca do PCP, admite, conhecia o nome e pouco mais. Hoje, apercebe-se «que na comunicação social se fala pouco e mal do PCP, levando as pessoas ao engano».
Ao Avante!, esta nova militante comunista, entretanto integrada na célula do seu local de trabalho, afirma-se disponível «para ajudar também no meu local de residência», embora a vida intensa ainda não lhe tenha permitido conhecer o Centro de Trabalho e a organização.
Helena Silva manifesta-se além do mais entusiasmada com o funcionamento que observa, com a «ligação ao povo e aos trabalhadores». E sobre esses aspectos até já vai «falando do Partido à família».