AVANÇAR É PRECISO! MAIS FORÇA À CDU!

«a escolha necessária para avançar é votar na CDU»

Estamos a três dias das eleições para o Parlamento Europeu. As boas iniciativas da campanha da CDU com o envolvimento das organizações do PCP, do PEV e da ID, dos candidatos e de milhares de activistas sem filiação partidária contribuíram, através do contacto e do esclarecimento, para a mobilização por todo o País de milhares e milhares de apoios à Coligação PCP-PEV, construindo no dia-a-dia um clima geral de confiança na possibilidade de alargamento do apoio à CDU.

É preciso agora aproveitar até ao último momento todas as potencialidades para mobilizar mais apoios e mais votos para reforçar a CDU como condição necessária para avançar.

De facto, a verdadeira escolha que temos que fazer já nestas eleições não é entre ficar na mesma, com problemas por resolver, ou andar para trás. A verdadeira escolha é avançar para afirmar um Portugal livre e soberano; é reforçar a CDU para elevar os rendimentos e as condições de vida dos trabalhadores e do povo, nomeadamente pelo aumento geral dos salários (incluindo o aumento do Salário Mínimo para 850 euros), das reformas, pensões e prestações sociais; é reforçar a CDU para garantir uma tributação fiscal mais justa; para assegurar um Portugal com futuro.

As eleições para o Parlamento Europeu como primeiro acto de um processo que este ano inclui também as eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira e para a Assembleia da República são um momento importante para afirmar uma política alternativa patriótica e de esquerda com soluções para os problemas nacionais.

O quadro desta campanha eleitoral tem sido marcado pela subestimação da importância destas eleições junto da população e pelo silenciamento e desvalorização da campanha da CDU promovidos pelos principais órgãos da comunicação social – em claro contraste com a promoção que fazem das candidaturas do PS, PSD, CDS e BE.

Desta forma, pretende-se desvalorizar, silenciar ou mesmo manipular a natureza e objectivos de uma candidatura que, como a vida vem mostrando, é a força cuja intervenção faz toda a diferença na defesa do povo e do País. De facto, a CDU é a força política que intervém na União Europeia, de forma coerente e combativa, em defesa dos interesses nacionais; que intervém, como nenhuma outra, por uma Europa de cooperação, de progresso social e de paz: uma Europa assente na elevação dos direitos laborais e sociais; por uma Europa respeitadora do direito ao desenvolvimento soberano e promotora de relações mutuamente vantajosas; uma Europa de cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos, respeitadora da democracia; uma Europa que promova efectivas relações de amizade, de cooperação, de solidariedade com todos os povos do Mundo; uma Europa respeitadora do meio ambiente; uma Europa que respeite e promova a cultura, a diversidade e o intercâmbio cultural.

Foi pela força decisiva do PCP e do PEV e pela luta dos trabalhadores e do povo que se abriu uma nova fase na vida política nacional e que, apesar das contradições que encerra, não só interrompeu a política de intensificação da exploração, empobrecimento e declínio nacional que o PSD e CDS tinham em curso e projectavam aprofundar, como permitiu defender, repor e conquistar direitos e rendimentos que tinham sido roubados aos trabalhadores e ao povo.

E se não se conseguiu ir mais longe nas respostas aos problemas nacionais foi porque o PS, em conjugação com o PSD e CDS, manteve as suas opções políticas estratégicas de submissão ao euro e às imposições da União Europeia e do grande capital.

Por isso mesmo, a questão que está colocada nestas eleições é avançar, reforçando a CDU, para romper com a política de direita e abrir um caminho verdadeiramente alternativo que resgate Portugal da dependência e liberte recursos para o seu desenvolvimento soberano e não andar para trás, pelo retorno a uma política de retrocesso social e declínio nacional.

Não, a questão não está em escolher a continuação da política de direita para impedir o ascenso da extrema-direita, como se ambas não fossem expressões dos interesses do grande capital. A questão está em escolher a CDU para uma verdadeira alternativa política com deputados comprometidos com a defesa dos interesses do povo e do País, que assumem todos os combates em defesa da soberania nacional contra as imposições e constrangimentos do euro e da União Europeia, no quadro de afirmação de uma política patriótica e de esquerda.


E
ste é um caminho que implica de igual modo o reforço orgânico e da iniciativa e intervenção do PCP (em que se insere, desde já, a preparação da Festa do Avante!), a intensificação da luta de massas e o alargamento da unidade e convergência com democratas e patriotas.


O voto na CDU é o voto da luta por avanços e pela alternativa de que o 1.º de Maio foi poderosa expressão; é o voto identificado com os valores de Abril; é o voto certo, de confiança e determinante para a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.