Hotelaria
A Fesaht/CGTP-IN realizou no dia 11, na Casa do Alentejo, em Lisboa, um almoço com actuais e antigos dirigentes sindicais, incluindo o Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, para evocar a grande greve de 5, 6 e 7 de Maio de 1975, no sector da hotelaria. Esta luta, como destacou a federação, provocou o encerramento de hotéis, restaurantes, cafés e pastelarias, e foi determinante para a conquista de um contrato colectivo de trabalho nacional e vertical, no qual ficaram consagrados importantes direitos, como a alimentação em espécie, o pagamento das fardas de trabalho, a proibição de descontos por objectos partidos ou perdidos, 30 dias de férias pagas, 30 dias de subsídio de férias, 30 dias de subsídio de Natal, a proibição de despedimentos sem justa causa, o aumento do salário mínimo sectorial para 6600 escudos (o dobro do salário mínimo nacional que fora decretado a 27 de Maio de 1974 e que, em Junho de 1975, passaria para 4000 escudos).