O PCP manifestou, no dia 10, a sua solidariedade aos trabalhadores dos CTT que laboram no centro de distribuição de Taboeira, no concelho de Aveiro, que estiveram em greve nesse dia e se concentraram junto ao seu local de trabalho. As razões da luta, que contou com elevada adesão, prendiam-se com a falta de pessoal, as excessivas horas de trabalho, as pressões patronais e a tentativa de deslocalizar serviços. Segundo o PCP, os trabalhadores deste posto de distribuição são «alvo de pressões diárias, com trabalhadores contratados para fazerem por 6 horas diárias mas que se vêm forçados a trabalhar 10 horas por dia». Os comunistas realçam as «justas reivindicações destes trabalhadores» e denunciam as consequências negativas da privatização da empresa, fruto da degradação das condições de trabalho provocadas pela diminuição do número de trabalhadores. O controlo público dos CTT é, para os comunistas, condição necessária para inverter o processo de degradação do serviço prestado pela empresa e para a valorização de quem nela trabalha.