Embargo contra precariedade
«Enquanto agente envolvido na operacionalização das CAB-CTES» (comissões de avaliação bipartidas na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, criadas no âmbito do programa PREVPAP), com «cerca de 3500 horas de trabalho» consumidas na preparação e participação em 140 reuniões daquelas estruturas, a Fenprof condenou «o embargo do Governo à redução da precariedade laboral na Administração Pública».
Numa nota de dia 2, a federação denunciou «o bloqueio ministerial às homologações e a transformação do PREVPAP num artifício para, a pretexto de regularizar umas poucas centenas de trabalhadores, branquear sem interromper a política de recurso à precariedade laboral, que continua a assegurar o funcionamento das entidades e a consumir a vida de milhares de trabalhadores nos politécnicos, universidades, institutos públicos, centros de investigação e laboratórios do Estado».