Verdade e mentira na informação

Teve o voto contra do PCP o projecto de resolução do PS que recomenda ao Governo a adopção de medidas para a aplicação em Portugal do chamado «Plano Europeu de Acção contra a Desinformação». Contra votou também o PEV, o PSD absteve-se, votando favoravelmente PS, BE, CDS e PAN.

Preconizadas no diploma são medidas que estão em linha com orientações aprovadas pelo Parlamento Europeu relativas a um alegado reforço da protecção de dados pessoais e de combate à manipulação.

A desinformação e promoção de conteúdos falsos não se confina às redes sociais e é uma realidade extensível à comunicação social, assinalou a deputada comunista Diana Ferreira.

O que não acontece por acaso, anotou, sublinhando que o «poder da informação está esmagadoramente nas mãos de grupos económicos que usam o poder económico que têm» e os meios de que dispõem para produzirem os conteúdos que mais lhes interessam. Daí questionar, dirigindo-se ao PS, sobre «quem lucra com tudo isto» e como encara este a mercantilização da notícia», as situações de «precariedade e baixos salários» nos media.

«Discutamos as redes sociais, o seu contributo para a desinformação», mas falemos também das questões de fundo, da responsabilidade da comunicação social», foi o repto deixado por Diana Ferreira.



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