PARA AVANÇAR, A CDU FAZ TODA A DIFERENÇA

A situação política permanece marcada pelo ambiente pré-eleitoral em que sobressai o tratamento desigual dado pelos principais órgãos da comunicação social às candidaturas das diferentes forças políticas, com a discriminação da CDU. Ao mesmo tempo, amplia-se, com novas mentiras e calúnias, a campanha anticomunista e de promoção de concepções reaccionárias. Retoma-se igualmente velhas estratégias, nomeadamente por via das sondagens, para relançar a ideia de bipolarização tendo em vista penalizar eleitoralmente a CDU.

Esta semana assistimos também a desenvolvimentos no Novo Banco que vêm confirmar a justa posição do PCP ao considerar condenável o processo de Resolução e o contrato de venda deste Banco a um fundo americano, a Lone Star, com a responsabilidade de PS, PSD e CDS e o papel da União Europeia. Foi agora anunciado o pedido de 1,2 milhões de euros para cobrir o buraco financeiro deste Banco. Ora, para o PCP, o que se impõe é a reversão para o Estado do Banco para impedir a entrega de milhares de milhões de euros a um grupo privado do sistema financeiro. Para o PCP, se o Estado paga o Banco, o Estado deve gerir o Banco. Só essa reversão pode assegurar uma gestão do Banco orientada para os resultados e para o serviço financeiro ao País, ao invés da optimização do balanço para extorsão de recursos públicos. Confirma-se assim, mais uma vez, que só não há dinheiro quando se trata de resolver problemas dos trabalhadores e das populações e de desenvolvimento do País. E que nunca há dificuldades quando se trata de resolver problemas da banca ou para encher os bolsos ao grande capital.

Dados económicos relativos à evolução do PIB (crescimento de 2,1% em 2018) são indicativos do maior crescimento económico médio anual dos últimos três anos desde a adesão ao Euro, que contrasta com a forte regressão verificada no período do Pacto de Agressão da troika. O consumo interno foi o que pesou mais nestes últimos três anos, dando razão ao PCP sobre a importância do mercado interno em cuja dinamização relativa pesou a reposição de rendimentos e direitos conseguida neste período. Um período em que se conseguiu avançar em diferentes planos e domínios com reflexos positivos na melhoria dos rendimentos e condições de vida dos trabalhadores e do povo, em que se enquadrará brevemente o lançamento do passe social nas áreas metropolitanas com significativa redução dos custos dos transportes.

Realizam-se as comemorações do nonagésimo oitavo aniversário do PCP, Partido necessário, indispensável e insubstituível,com um diversificado conjunto de iniciativas por todo o País.

Prossegue a iniciativa e o reforço do Partido (com particular atenção à acção dos 5 mil contactos com trabalhadores) e dinamiza-se a campanha da CDU. Hoje são divulgados os primeiros cinco candidatos da lista da CDU para o Parlamento Europeu e no próximo dia 15 será divulgada a lista completa.

Realizou-se, por outro lado, no passado sábado, dia 2, na Marinha Grande um jantar com apoiantes e activistas da CDU com a participação do 1.º candidato da lista da CDU ao Parlamento Europeu, João Ferreira, e do Secretário-geral do PCP.

Prosseguem as acções de contacto e dinamização das populações para a importância de votar na CDU.

Depois de amanhã terá lugar em Lisboa a manifestação nacional de mulheres promovida pelo MDM, importante luta pela igualdade na vida, no quadro das comemorações do Dia Internacional da Mulher.

É uma luta que assume uma grande importância pelas questões relacionadas com os direitos das mulheres, utilizadas para operações que descentram as atenções do que é essencial e branqueiam as responsabilidades da política de direita (do PS, PSD e CDS) em vários fenómenos, como a violência doméstica, nomeadamente por via da desresponsabilização do Estado pelo desinvestimento em estruturas públicas de prevenção desses fenómenos. O recém-decretado pelo Governo Dia de Luto Nacional pela Violência Doméstica insere-se nesta lógica, assim como a chamada greve feminista, que contém claras linhas de ataque ao movimento sindical de classe e de desvirtuamento da luta organizada das mulheres.

Prossegue também a preparação da manifestação da juventude trabalhadora a 28 de Março, das comemorações do 45.º aniversário da Revolução de Abril e da grande jornada de luta convergente que vai ser o 1.º de Maio organizado pela CGTP-IN, a par de muitas lutas a ocorrer em numerosas empresas e sectores.

As eleições para o Parlamento Europeu são o primeiro momento de grandes escolhas que estão colocadas ao povo português. É preciso escolher para avançar na solução dos problemas nacionais e não para andar para trás. Escolher entre eleger para o PE quem defenda os trabalhadores e o povo, ou apoiar quem submete o País às imposições da União Europeia. É uma escolha decisiva em que, pelas provas dadas, a CDU faz toda a diferença.