Milhares de húngaros contra «austeridade»

Em Budapeste, milhares de pessoas protestaram no sábado, 5, contra uma polémica reforma laboral, denominada «lei da escravatura», e a política de austeridade do governo de extrema-direita de Viktor Orbán. Sob a consigna «Não pararemos!», os húngaros protestaram na capital, convocados por sindicatos, organizações estudantis e partidos opositores, que desde há um mês manifestam a rejeição à lei aprovada. A lei aumenta de 250 par 400 o número de horas extras anuais, o que faz com que determinados assalariados possam ser obrigados a trabalhar seis dias por semana. «2019 será o ano da resistência», proclamaram os manifestantes, prometendo mais manifestações, greves e bloqueios de estradas. As centrais sindicais exigem uma nova lei laboral e a abolição da «lei da escravatura», o aumento dos salários, a regulação do direito à greve e uma reforma do sistema de pensões. Entre as exigências figuram também a redução de horas extras para os polícias, a independência da Justiça e dos meios de comunicação, assim como a demissão de Orban. Em Dezembro, numa vaga de protestos, a polícia reprimiu com gases lacrimogénios milhares de manifestantes na Hungria.



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