A propósito de justiça social na mensagem do PR

DESAFIO As eleições em 2019 serão momentos importantes para dar um sinal de querer romper definitivamente com a política de direita e conquistar verdadeira justiça social e melhores condições de vida.

O Presidente da República «sublinhou, em diversos momentos da sua intervenção, a ideia de justiça social», e «nós queremos dizer que justiça social tem a ver com o aumento dos rendimentos dos trabalhadores e do nosso povo, com a melhoria dos salários, das reformas e pensões, com a melhoria dos direitos», pois «é isso uma melhor distribuição da riqueza» e «é isso que permite mais justiça social», afirmou João Dias Coelho, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, numa declaração sobre a mensagem de Ano Novo do Presidente da República, publicada no sítio do Partido na Internet.

O dirigente comunista começou por «saudar o povo português, os trabalhadores, pela sua luta que permitiu, com o papel decisivo do PCP, repor e conquistar direitos durante o ano de 2018», lembrando que «a conquista e a reposição de direitos na Saúde, na Educação ou, por exemplo, a reposição do pagamento do subsídio de Natal por inteiro, o aumento das reformas e pensões, os manuais escolares gratuitos até ao 12.º ano, demonstraram o papel decisivo do PCP e quanto a luta dos trabalhadores e do povo foi e é decisiva para a reposição e conquista de direitos».

Alternativa necessária

«Por outro lado, também durante o ano de 2018, fica demonstrado que não é possível a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e do povo, melhor justiça social, se não houver uma verdadeira política alternativa», observou ainda Dias Coelho, acrescentando que «é essa política alternativa que o PCP propõe ao povo português, uma política patriótica e de esquerda, uma política que rompa definitivamente com a política de direita que PS, PSD e CDS impuseram, uma política que permita romper com os constrangimentos que nos são impostos e que permita, com os recursos nacionais, desenvolver o nosso País e melhorar as nossas condições de vida».

Neste contexto, «ao povo português está colocado um desafio enorme: romper com essa política e permitir, então, avançar com a melhoria da justiça social, o que depende da sua força, da sua luta, da sua vontade e também, naturalmente, do seu voto».

Tal como o Presidente da República sublinhou, em 2019 «vamos ter importantes batalhas eleitorais», o que, «naturalmente, não será o alfa nem o ómega da luta do povo português». «Mas são momentos importantes em que o povo português é chamado a, com o seu voto, dar esse sinal de querer romper com a política que foi seguida ao longo de muitos anos (quatro décadas) e permitir avanços e desenvolvimento», realçou João Dias Coelho, concluindo que «é esse desafio que está colocado ao povo português» e, «com confiança e com determinação, acreditamos que com o apoio, a acção e a intervenção do PCP, será possível avançar na reposição e conquista de direitos e progredir para uma melhor justiça social».




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